E se pudéssemos exercitar nossas mentes assim como nossos corpos?

Uma reinterpretação radical do exercício mental de dois autores best-seller do New York Times, Daniel Goleman e Richard Davidson, apoiado por pesquisas científicas de ponta.

Oi pessoal, tudo zen?!

Eu estou muito animada em ver e ler cada vez mais material de qualidade na internet! Tem muitas pessoas com um conhecimento extraordinário compartilhando com todos que estão nessa mesma busca do autoconhecimento, é só nos conectarmos. 😉

Outro fato que me deixa muito feliz é que hoje em dia muitas das coisas em relação a espiritualidade, que não eram comprovadas cientificamente, praticamente não tinham validade alguma e isso vem mudando também. Eu sinto que essa transição faz parte do que estamos vivenciando agora aqui no nosso maravilhoso planeta azul! 🙂

Acredito que vem muita mudança maravilhosa por aí e o que me inspirou a escrever hoje foi o livro “Ciência da Meditação: como transformar o cérebro, a mente e o corpo” com a super autoria de Daniel Goleman e Richard Davidson, recentemente publicado em português. No livro os pesquisadores e doutores analisam detalhadamente dados científicos sobre a meditação e comprovam que ela deve compor a educação. Isso é sensacional!!! <3 <3

Os dois autores são amigos desde a década de 70 quando fizeram o doutorado em Psicologia em Harvard, e desde então, colaboram em estudos sobre a meditação, atividade que eles também vêm praticando desde aquele período.

Daniel Goleman, conhecido por seus livros mais vendidos sobre inteligência emocional, tem um longo interesse na meditação, passou dois anos na Índia como estudante em sua pós-graduação de Harvard. Um psicólogo que durante muitos anos relatou o cérebro e as ciências comportamentais para The New York Times, o Dr. Goleman anteriormente era um membro da faculdade visitante em Harvard. Dr. Goleman recebeu muitos prêmios jornalísticos por escrito, incluindo duas indicações para o Prêmio Pulitzer por seus artigos no Times, e um prêmio de Carreira para jornalismo da American Psychological Association.

Richard J. Davidson é o Professor de Psicologia e Psiquiatria em William James e Vilas, diretor do Laboratório Waisman for Brain Imaging e Comportamento Cerebral, e fundador do Center for Healthy Minds no Waisman Center, Universidade de Wisconsin, Madison. Ele recebeu seu Ph.D. da Universidade de Harvard em psicologia e esteve em Wisconsin desde 1984. Davidson publicou mais de 320 artigos, bem como numerosos capítulos e revisões, e editou catorze livros. Sua pesquisa recebeu muitos prêmios.

E se muito da sabedoria popular e mesmo a chamada pesquisa válida sobre a meditação estava errada?! De acordo com Daniel Goleman, é hora de um despertar de meditação!

Ambos autores são defensores e praticantes da meditação e propõe um estudo estritamente cientifico no livro. Eles alegam que levaram quase 40 anos para publicar o livro sobre esse tema pois os dados ainda não eram suficientemente sólidos como agora.

No livro eles revelam como a meditação muda sua mente, seu cérebro e seu corpo, eles retiram a cortina sobre essa prática, mergulham nas reivindicações e mostram o que é fato e o que não é verdade. A má notícia, é que há muita ficção no mundo da meditação. E a boa notícia é que muitas mudanças profundas se aproximam.

A meditação, afinal, muda, no nível do DNA!!

Por meio de muitos estudos no laboratório que Richard Davidson chefia em Wisconsin, eles relatam diversos resultados impactantes,  como a classificação de diferentes níveis de meditação e focam em um nível mais profundo em seus estudos, nas origens orientais da linha pura praticada pelo budismo, que eles consideram ter mais resultado e mudanças no indivíduo.

Eles compartilham descobertas notáveis ​​que mostram como a meditação pode cultivar – sem drogas ou despesas elevadas – qualidades como foco, altruísmo e compaixão.

Para além dos estados agradáveis ​​que os exercícios mentais podem produzir, o treinamento intencional e sustentado da mente pode criar traços alterados: qualidades sustentadas e benéficas de pensamento, sentimento e ação que são acompanhadas por mudanças duradouras e favoráveis ​​no cérebro.

 

No livro você poderá conferir alguns resultados surpreendentes obtidos por meio de repetidos estudos acerca das práticas de meditação em diferentes níveis. Nestes resultados eles relatam como a prática nos beneficia em apenas algumas horas, dias e semanas de meditação e da importância de incorporarmos a meditação como um hábito em nossas vidas.

Um dos exemplos citados no livro é a utilização da meditação na escola! Davidson realizou estudos em uma escola por meio de um programa para trabalhar características socioemocionais envolvendo a bondade, a compaixão e a empatia, através de atividades e exercícios de respiração e de atenção. Os resultados foram incríveis e mostram como é importante incluir práticas de meditação, respiração, yoga e de conexão nas escolas.

 

“Uma série de descobertas obtidas com o caminho profundo impulsiona notavelmente os modelos científicos para os limites superiores de nosso potencial positivo. O alcance maior oferecido pelo caminho profundo cultiva qualidades duradouras como abnegação, serenidade, presença terna e compaixão parcial – traços alterados altamente positivos” trecho do livro Ciência da Meditação

Eu acho essencial que todas as crianças tenham acesso a práticas meditativas desde cedo. Tenho também plena consciência do quanto é desafiador incluirmos em nossas rotinas em casa e vejo a escola como uma grande aliada neste processo, onde um complementa o outro, famílias e comunidade escolar juntas!

Mas para isso, nós precisamos dar este exemplo e tentar praticar com eles, correto?

Eu já tentei e continuo tentando de diversas formas aqui em casa…acredito que impor não é um bom caminho…então estou novamente incorporando aos poucos, uma vez por semana vamos sentar e apenas respirar, outro dia vamos agradecer e assim vamos caminhando juntos!

Vamos nessa!!

Um beijo,

Desirée

 

 

Me inspirei no texto de Marcos de Aguiar Villas-Boas. Você pode ler na íntegra aqui.