Passamos muito tempo vivendo no espaço entre nós e os outros.

Se pedíssemos aos nossos amigos sobre o que eles mais gostam em nós, provavelmente diriam qualidades que descrevem quem somos em relação aos outros.

Nossa bondade, generosidade, coração aberto, compaixão, capacidade de ser vulnerável são qualidades que provavelmente irão aparecer no topo da lista. A empatia é o combustível vital que protege todas essas qualidades.

Oi pessoal!

Tem um blog que eu curto muito, tem artigos incríveis com temas que conectam com tudo que acreditamos. Artigos sobre autoconhecimento, meditação e muita coisa sobre as crianças e sobre SER humano. Para quem entende inglês, fica a dica aqui – Hey Sigmund.

Esse texto que segue eu traduzi de lá com alguns complementos meus!

Boa leitura 🙂

 

As crianças tem dificuldade para desenvolver a empatia, mas, como qualquer uma de nossas qualidades muito humanas, precisamos levar para a vida. Como adultos importantes nas suas vidas e como somos uma equipe de apoio muito amorosa, estamos em uma posição privilegiada para cultivar e desenvolver empatia e sabedoria emocional de nossos filhos.

O que é empatia?

 

A empatia é a capacidade de “ler” o que outras pessoas podem sentir. Isso implica em entender o que alguém pode precisar ou como eles podem ser afetados por uma experiência e responder apoiando a pessoa. Isso não significa necessariamente concordar com alguém, mas ser capaz de entender sua experiência em sua perspectiva. É a capacidade de se colocar no lugar do outro.

Esse vídeo mostra a diferença entre empatia e simpatia:

 

 

Sobre o que é toda essa discussão?

 

A empatia é a força vital da inteligência emocional, que agora é amplamente aceita por ser tão importante para o sucesso e a felicidade da vida, quanto a inteligência acadêmica. Uma pesquisa descobriu que a capacidade de empatia de uma criança afetará sua futura saúde, sua riqueza, sua satisfação com a vida e a sua resiliência.

A empatia faz com que ela faça escolhas morais corretas, derrota o bullying e constrói líderes extraordinários. As crianças que são mais empáticas são menos propensas a intimidar os outros ​​e mais propensas a exibir comportamentos sociais positivos, como a bondade e o compartilhar. Elas também são menos propensas a serem anti-sociais ou agressivas. A empatia dá aos filhos o que eles precisam para estabelecer e manter relacionamentos fortes e saudáveis ​​ao longo de suas vidas.

Meu filho é adorável – um ladrão de coração na verdade – mas, às vezes, um pouco egoísta. Perdemos o barco da empatia?

 

Para qualquer um de nós, ter empatia não significa que usamos isso o tempo todo. Todos podemos ser egoístas, egocêntricos, grosseiros, irritáveis. Com as crianças muito novas, esperar que elas tenham empatia é como esperar que elas cresçam. Isso não vai acontecer. Pode haver sinais disso e às vezes eles farão coisas que fazem seu coração partir ou brilhar de orgulho, mas seus cérebros ainda estão trabalhando no desenvolvimento de seu software de empatia.

Embora crianças muito pequenas desenvolvam sinais de empatia desde cedo, realmente não é até os quatro anos que as crianças começam a se tornar capazes de considerar as coisas do ponto de vista de outra pessoa, interpretando a emoção e oferecendo o que é necessário. Há um bom motivo para isso, e cada um tem seu tempo de desenvolvimento.

Até os quatro anos, as crianças têm o importante trabalho de aprender quem são e como estão no mundo. Seu trabalho é se concentrar em si mesmos para que eles possam desenvolver as habilidades que precisam para começar a funcionar como seres humanos independentes e saudáveis. Por um tempo, eles terão uma capacidade muito limitada para atender às suas próprias necessidades e uma grande dependência de sua família amorosa para lhes dar o que precisam e quando precisam.

Ao longo do tempo, eles começarão a aprender que existem separadamente de (mas ainda dependentes de) seus pais, e que outras pessoas nem sempre sentem ou pensam do mesmo jeito que eles. Este é um processo que continuará ao longo de suas vidas (espero que nunca parem de aprender), mas em seus primeiros anos, será tudo sobre eles.

No segundo e terceiro anos de suas vidas, eles começarão a estar mais conscientes dos outros. Isso geralmente acontecerá durante suas interações com os outros, razão pela qual os relacionamentos durante esses primeiros anos são tão críticos. Continuarão a existir muitos momentos de frustração e fúria quando eles sabem o que precisam e não podem influenciar seu ambiente o suficiente para obtê-lo. Eles estão crescendo e descobrindo, e eles estão aprendendo a ser pessoas grandes. Não é uma tarefa fácil, mas eles foram projetados lindamente para o trabalho. Isso significa que eles estarão um pouco auto-focados por um tempo – mas valerá a pena.

A partir dos 4 anos, seus cérebros começam a fazer algo notável: essas pessoinhas que se concentraram em si mesmas, percebem que outras pessoas podem ter diferentes pensamentos e sentimentos dos deles. Eles começam a desenvolver a habilidade de “colocar-se em sapatos de outra pessoa”.

O que acontece no cérebro quando as crianças desenvolvem a empatia?

 

A empatia envolve uma série de processos que ocorrem em diferentes áreas do cérebro. Estes incluem se comoverem e ficarem conscientes da emoção nos outros, entender o que essa emoção pode ser, e ser capaz de mostrar o autocontrole suficiente para estar emocionalmente presente com outra pessoa.

Verificou-se que as crianças com maior empatia têm mais atividade no córtex da insula anterior (a área do cérebro é crítica para a consciência emocional – pega nossas sensações fisiológicas e as representa como emoções ou necessidades), a amígdala (a área do cérebro envolvida em respostas emocionais) e o sistema de neurônio espelho (o sistema do neurônio espelho nos ajuda a reconhecer ou antecipar a experiência de outra pessoa, não apenas porque pensamos, mas porque a sentimos). É por causa dos nossos neurônios espelhos que podemos sentir um aperto no peito quando testemunhamos a tristeza de outra pessoa.

A pesquisa também encontrou uma ligação confiável e significativa entre o aumento da atividade nessas partes do cérebro e maiores habilidades interpessoais.

Como nutrir a empatia nas crianças?

As crianças têm a força da compaixão e da empatia, mas como todas as pequenas sementes, a capacidade de empatia precisará de uma orientação suave para se desenvolver. Aqui estão algumas maneiras de fazer isso.

Há algumas coisas que você pode fazer para construir empatia, mas algumas provavelmente funcionarão melhor para você e seu filho do que outras. Experimente, explore e veja o que funciona para vocês!

1. Incentive a sua imaginação

A empatia cognitiva – a capacidade de entender e interpretar com precisão o que alguém pode estar pensando – desencadeia a nossa imaginação e a nossa inteligência emocional. Quando vocês lêem histórias, assistem filmes juntos ou observam pessoas na vida real, encoraja a sua curiosidade. Peça a seus filhos para imaginarem o que alguém pode estar pensando ou sentindo, ou o que eles podem estar precisando. Quais são as pistas pelo tom de voz, expressões faciais ou gestos da pessoa? Isso irá estimular a sua capacidade de assumir perspectivas que sejam diferentes às suas, a ver as coisas através dos olhos dos outros e a reconhecer a emoção nos outros. As emoções de leitura podem ser complicadas, e eles (e nós) nem sempre entenderemos corretamente. O importante é que eles se importem o suficiente para perceber.

2. Reconhecer a emoção nos outros

Ler emoções é o primeiro passo, então vem o reconhecimento. Se a nossa própria alegria ou tristeza fosse descoberta com insensibilidade por alguém próximo a nós, provavelmente nos sentiríamos um pouco vazios e nos causaria danos. O reconhecimento com as palavras (“você parece triste”, “me sinto tão empolgado quando me conta sobre isso”) ou o mimetismo real (arrumando o rosto com desgosto, mãos a cara em estado de choque, enrugando a testa na tristeza, sorrindo de alegria ).

3. Faça o que eu faço e adivinhe como eu me sinto

Brinque com um jogo onde você copia a expressão física do outro (gestos, expressões faciais) e então nomeie a emoção. O mímica é uma forma poderosa para entendemos o que alguém está sentindo, e comunicarmos essa compreensão. Pense em como você sorri para expressar a alegria de outra pessoa, chorar a experiência chocante de alguém, franzir a testa quando alguém compartilha sua raiva ou confusão.

4. Vamos fingir

Sempre que as crianças brincam, elas estão praticando para a vida. Através da brincadeira, as crianças aprendem o que é “estar com os sapatos de outra pessoa”. Quando uma criança finge ser mãe ou pai, por exemplo, elas têm a oportunidade de sentir o que é ser apreciado, adorado, ignorado ou frustrado. A melhor parte é que elas podem experimentar as emoções e como fariam dentro de uma situação – eles podem experimentar a dimensão, ver o que funciona e o que não funciona, e depois parar de brincar…

5. Cara a cara. É assim que a melhor conversa acontece

Ser capaz de ler rostos e expressões é uma habilidade que precisa ser aprendida e praticada. Nós, seres humanos, fomos maravilhosamente construídos para nos conectarmos cara a cara. É por isso que fomos projetados com rostos que sorriem, estremecem, acenam e comunicam carinho, aprovação, desacordo, raiva, medo – todos os sentimentos. Nós temos palavras para fazer isso também, mas a maioria das informações que enviamos e recebemos é feita de forma não verbal, como tom, gestos e expressões faciais. Nossos filhos estão crescendo em um mundo digital onde a tecnologia tornou-se uma parte importante da forma como eles criam e mantêm suas amizades. Isso pode ser maravilhoso, mas é importante que eles continuem tendo uma conversa cara a cara para que eles possam aprender a ler o que as pessoas estão sentindo e o que eles podem precisar.

6. Fique com o sentimento – eles tem um bom motivo para estar aí

Alguns sentimentos vêm com picos. A raiva, a tristeza, o ciúme ou a frustração podem ser difíceis de sentir, mas a empatia envolve sentir o que alguém está sentindo no momento e é impossível fazer isso enquanto você deseja que um sentimento desapareça. As emoções contêm muita sabedoria. Eles nos induzem para o que precisamos, do que estamos assustados, prejudicados, o que parece frágil, o que nos faz sentir vulneráveis. Em vez de desejar que o sentimento desapareça, fique curioso e encontre a sabedoria contida nele. Isso envolve reconhecer o que você vê (“Eu posso ver o quão triste você está”), sendo uma presença forte, estável (“está tudo bem sentir o que você estiver sentindo”) e sentindo segurança nas palavras que virão. Isso irá formular como responder a emoções difíceis, sem ser consumido por elas.

7. Descubra a história por trás da pessoa

Incentive seus filhos a terem curiosidade quanto às diferenças em outras pessoas. Quando entendemos o suficiente da história de alguém, seus sentimentos e comportamentos começam a fazer sentido. Isso nem sempre significa que o comportamento é aceitável, mas quanto mais entendemos, mais poderemos simpatizar. Entender a história de alguém nos abre às diferenças entre nós de uma forma que o coração aberto aceita. Não se trata de tolerar as diferenças, mas abraçá-las e respeitá-las.

8. Sintonize seus próprios sentimentos

Nada vai lhes ensinar empatia mais do que ver você dando o exemplo. Sente-se com seu filho e deixe seu sentimento se conectar com o dele. Se você ficar com raiva, triste ou frustrado, está tudo bem – é provável que seu filho esteja sentindo algo parecido. A partir daí, você pode dizer de coração aberto, e de uma forma que seu filho vai acreditar e se acalmar: “Eu posso ver o quanto você está com raiva. Você odeia quando você tem que guardar seus brinquedos… eu compreendo. Eu tb não gosto de parar quando estou fazendo algo divertido. É difícil, não é?”

9. E se isso não faz sentido?

Às vezes, pode ser impossível entender por que alguém está se sentindo de uma maneira particular, mas ainda podemos ter empatia. Particularmente à medida que nossos filhos crescem, haverá coisas tão importantes para eles que simplesmente não fazem sentido para nós – a festa em que precisam ir no meio da época de provas, sua necessidade de acordar durante a noite para verificar o whatts, seu desespero em ter que comparecer no feriado familiar ao invés de ficar em casa para curtir com os amigos. O objetivo é que ainda podemos mostrar empatia mesmo quando realmente não entendemos exatamente qual é a emoção. Tente: “Posso ver que isso é importante para você. Você pode me ajudar a entender? ‘.

10. Você nem sempre precisa de palavras

A empatia não é apenas sobre perceber, também é responder de uma maneira que ajuda alguém a se sentir bem, compreendido ou reconhecido. Sente-se calmamente com seus filhos e ouça enquanto eles falam sobre algo que aconteceu, ou como eles se sentem, vai gerar uma resposta empática. Ao estar lá, você está se afirmando que os sentimentos deles são importantes, que eles são importantes e que você quer entender mais sobre o que está acontecendo com eles. Quanto mais eles vêem em você, mais familiar e acessível a resposta se tornará para eles.

11. “Se fosse um filme…”

Pode ser difícil para qualquer um entender o ponto de vista de outra pessoa quando nos sentimos feridos ou decepcionados. A emoção forte pode sufocar empatia, mas uma pesquisa descobriu que uma maneira poderosa de recentrar é com uma técnica chamada “pisando fora”. Se o seu filho ficou chateado com algum argumento ou um incidente com alguém, incentive-o a descrever essa situação como se estivesse assistindo a um filme e estivesse acontecendo com outra pessoa. “O que você acha que ela pode estar se sentindo?” “Como ele descreveria o que aconteceu? “O que você acha que ela precisará para se sentir melhor?” “O que é diferente do que você sente?”. (Leia mais sobre a técnica “pisando fora” aqui.)

12. Não se preocupe com os lapsos – é onde o aprendizado acontece

As crianças serão egoístas às vezes – é assim mesmo, mas quando eles te deixam desconcertado ou preocupado com sua falta de empatia, estas são oportunidades preciosas para eles aprenderem. Olhe através da bagunça para as lições que podem fazer eles crescerem. E seja o que você fizer, não tome a falta de empatia deles como pessoais. Eles são pequenos humanos que estão aprendendo a ser adultos. Há muito a aprender, e está tudo bem, porque eles têm muito tempo para aprender.

13. Espere para resolver o problema

Nós nem sempre precisamos saber como resolver um problema para fazer a diferença – é aí que está o poder da empatia. Imagine que você acabou de ter uma discussão horrível com um colega e você chegou em casa procurando amor e um ombro de seu parceiro, mas sua resposta muito rápida foi: “Bem, você deveria simplesmente ligar e resolver isso”. Talvez este seja um excelente conselho, mas às vezes é melhor esperar para “digerir” o que aconteceu. Em vez de uma solução instantânea, escute enquanto seu filho fala sobre o que aconteceu, como eles a interpretaram, o que isso significa para eles e como eles estão se sentindo. Reconheça e valide isso e, se necessário, ajude-os a rotular suas emoções. Com uma conexão forte e seu filho entendendo que agora você compreende o que está acontecendo, é provável que ele se sinta mais capacitado e apoiado, e com isso, mais capaz de lidar com a situação por conta própria ou aberto para o seu conselho.

14. Fale com eles como se fossem quem são

É uma diferença sutil, mas uma pesquisa descobriu que falar sobre qualidades sociais como se eles já tivessem esta habilidade (“você é um grande ajudante”), ao invés de algo que eles fazem (“você é realmente útil”) ajudam a promover tais qualidades. As crianças querem fazer coisas boas, mais do que isso, elas querem ser pessoas boas. Às vezes, ao invés de falar sobre seu comportamento amável e profundo (“o que você fez foi realmente gentil/profundo”), tente colocar o foco neles como pessoas gentis ou pensativas (“eu amo que você é gentil/profundo”). Ajude-os a desenvolver sua identidade como humanos gentis, compassivos e empáticos, falando com eles como se já possuíssem essas qualidades.

15. Como você é o mesmo?

Sentimentos de conexão e compreensão são aumentados quando expandimos o espaço compartilhado entre nós. Muitas vezes não é fácil ver as diferenças, mas incentive-os a analisar isso com as semelhanças. Isso nem sempre vai ser fácil, particularmente com pessoas com as quais eles não sentem nenhuma conexão ou similaridade, mas somos todos humanos e compartilhamos sentimentos humanos, forças humanas e falhas humanas. As semelhanças estarão lá.

16. Expandir a sua alfabetização emocional

Nós experimentamos o mundo e outras pessoas através da linguagem. Quanto maior a capacidade de falar sobre seus sentimentos, maior a capacidade de perceber esses sentimentos nos outros. Ajude seu filho a encontrar as palavras certas para descrever o que estão sentindo. Se eles estão se sentindo tristes, eles também podem estar com medo, com ciúmes, se sentindo rejeitados, ignorados, ou assustados. Se eles estão com raiva eles podem estar se sentindo frustrados, irritados, exaustos, ansiosos. Se eles se sentem felizes, podem estar se sentindo brincalhões, alegres ou animados. Cada vez que você os ajuda a nomear uma emoção, eles saberão identificar quando eles verem algo semelhante em outras pessoas.

17. Quando você se sentiu assim

Incentive-os a pensar em tempos em que possam ter tido uma experiência similar, ou sentiram uma algo semelhante a alguém na tv, em um filme, em uma história ou na vida real. Qualquer coisa que desencadeie uma conversa sobre emoção, seja sua ou outra, alimentará a empatia dentro deles.

18. Ou na fantasia…

As crianças aprendem através de jogos, e como você é uma pessoa importante em suas vidas, você é uma das suas pessoas favoritas para brincar. Expanda seu vocabulário emocional revezando entre vocês pensando em uma emoção e uma vez que cada um de vocês sentiu isso. Procure por algumas das emoções que podem ser difíceis de sentir e possuir, mas que fazem parte de ser humano como aquelas que aceleram o coração – ciúme, medo, raiva, confusão, ansiedade.

19. Um pequeno ajuste na conversa

O relatório ‘Making Caring Common’ de Harvard, descobriu que quatro em cada cinco adolescente acreditam que seus pais se preocupam mais com a realização do que com o cuidado. Embora a bondade esteja no topo da lista para a maioria dos pais, as crianças não parecem estar recebendo essa mensagem. Isso é fácil de mudar. Ao invés de “É realmente importante para mim que você obtenha boas notas” ou “Eu só quero que você seja feliz”, tente, “É realmente importante para mim que você trabalhe duro, seja gentil e que esteja feliz” ou “eu só quero que você seja feliz e gentil”.

20. Incentive o autocontrole

Nossa capacidade de ler o que outras pessoas podem sentir, e responder adequadamente pode facilmente ser dominada pela raiva, vergonha, ciúme ou medo. Todos esses sentimentos são perfeitamente normais, mas eles podem causar estragos e feridas quando eles saem do controle. Faça-os entenderem que a emoção está lá, mas, ao mesmo tempo, encoraje o autocontrole. “Posso ver que você está irritado e eu quero entender o que está acontecendo com você, mas é difícil para mim ouvir você quando você está gritando comigo. Você pode se sentar ao meu lado, respirar e falar comigo? Eu quero entender.”

E finalmente…

A empatia dá aos filhos o que eles precisam para serem a mudança – em relacionamentos, na família, na escola e no mundo. Ela nutre as conexões humanas, o espaço entre nós e outros em que vivemos, crescemos e aprendemos. A empatia não é só um complemento sensível para o sucesso, o crescimento e o bem-estar, é fundamental para isso.

As crianças querem fazer o que é certo e querem aprender. Suas mentes estão lindamente abertas, mesmo quando não estejam abertas exatamente no momento em que estamos dizendo algo. A bondade, a empatia e a compaixão são algo que crescem, pouco a pouco – e todos os poucos contam – os pequenos momentos, as pequenas conversas, os pequenos gestos.

Nós criamos nossos filhos para SEREM pessoas boas e felizes, e o que eles farão vai prepará-los para o sucesso, para a felicidade e a coragem para serem pessoas que o mundo quer conhecer, amar, empregar e procurar.

Eu incluiria nesta lista a MEDITAÇÃO!! Quando meditamos acessamos a nossa essência, nosso EU interior e assim entendemos a nós mesmos profundamente e consequentemente compreendemos aos outros tb. Medite com seu filho e depois converse com ele sobre o que vcs sentiram, criará laços ainda mais fortes entre vocês! Depois me conta como foi!

 

 

Um abraço,

Desirée